A você, com carinho...

E mais um ano se encerra... Mais um período termina... Mais uma etapa chega ao fim e mais uma temporada vê os créditos subirem... Alguns irão ver seus nomes estampados no Cast, outros na área de coadjuvante, mas nunca se esqueçam de que nós somos personagens principais em nossa própria senda pessoal, assim já dizia Paulo Coelho...

Neste período de mudanças e atenções vim aqui para agradecer a todos os amigos que fizeram deste ano, e dos que já passaram, melhor e pior do que 2010... Gostaria de por em palavras o que apenas a musica consegue descrever, mas tentarei, aceitando as falhas, transcrever o quão importante são para mim e o carinho que tenho por casa um...

Gostaria de agradecer aos velhos companheiros de blog... A sempre plugada e compartilhadora de frases e pensamentos, Bia Monteiro, do Permita-se... A Josy Tortaro, que recebeu bons elogios com o lançamento do primeiro volume da série Os 4Elementos, Marcado a Fogo, que surgiu no meu Twitter este ano, mas que me acompanhou em diversos diálogos ao lado da amiga de longas caminhadas Sheila Mendonça que vem recebendo elogios merecidos pela publicação do Cabra Cega...

A excêntrica e sempre ocupada Laah, do Killer Doll, quem nos abandona a cada temporada, mas que sempre volta para me fazer companhia naquela velha calçada... As desertoras Teena, do Mandioquices; A minha Doce Guria e eterna apaixonada, Claudia Porto; a Jessica Yishay, do About Many Thing, e a amiga que, infelizmente, passou por situações chatas nesses últimos anos e que por mais que não tenha voltado à blogosfera será sempre lembrada, a estilista Lena Rocha...

Gostaria de agradecer aos velhos companheiros de calçada... Ao sempre louco e cheio de idéias Ítalo Dulac, ao sempre presente e companheiro de noites tempestuosas Vih Sales, ao sempre esquecido Davi Borges, a Benevaldo pelas manhãs em Inglês, a sempre louca menina de botas Joy, a minha sócia e companheira de lembranças eternas Priscila Kelly, a eterna PK, a Drika pelas tardes de cinema e escritos em paredes, a Máxima por nome e importância tão forte quanto o seu caráter e a baixinha de sorriso sereno que sempre me ouve xiar Tati...

A seguidora de sonhos Suh, ao soldado viajante Wyllyan, as gêmeas nada parecidas Lidy e Driny, ao baterista Ticiano, ao lorão de moto alta Wagner, ao casado Viny, ao casal de passado similar e grau de importância em minha vida Josie e Dennis, a ruivona Déborah, ao meu grande companheiro de jornadas Luiz Carlos, ao camucinense Paulo José, a Bekão pelas eternas Últimas Partidas de Bilhar, a escandalosa Lili e aspirante a Maysa Iany Elizabeth, a Jimmy Laine pelas incontáveis manhãs no Anexo, aos eternos companheiros de caminho, da escola para casa...

Aos velhos companheiros de estúdio... Ao poeta de boina Didio, ao tecladista hawaiano LP e as eternas amigas de longas caminhadas noturnas Manuela e Bella... A nova cidade que me acolheu, a Lays, Clene, Diana e o pequeno Tiago, sem deixar de lado as suas famílias acolhedoras... As sutis almas encontradas no frio de uma pequena cidade serrana, Katar e Maicon... Aos amigos de infância, por todas as confusões, discussões, abraços e champanhe derramado, Maik, Wescley, Alex, Nildo e Augusto e sem esquecer dos momentos divergentes com Jack e as pentatônicas menores...

Aos amigos da família Clebs e Ariane, ao meu companheiro de idas e vindas da faculdade, Lucivam, que recentemente defendeu a monografia... Aos debates de cozinha, Dna Valda, Val, Genir e a todos que raras vezes aparecem... A minha queria mãe que me suporta 10 minutos de cada vez, Osmarina, ao homem que me trouxe até aqui e que me ensinou o real sentido da palavra caráter, meu pai Odélio, a minha irmã turista, Vânia, aos eternos linguarudos Edwirgens I, Edwirgens II, Don Juana, Courtney, Gata Festeira, Tapete e Sombra...

E a minha eterna bairrista de cabelos escuros Aline Mendes pelas mãos dadas e sonhos eternos a quem sempre vou agradecer por ter me salvado de mim mesmo... A gente não tem quase nada a ver, mas o que tem a ver... vale por tudo...

E a todos que devo, por ventura, ter esquecido... Meus eternos agradecimentos... Paz Inverecial...

Aprendi a correr na chuva...

Esse ano? Bem... esse ano foi de mudanças e atitudes... Engordei e emagreci, passei fome e fartura... Causei raiva e fui amedrontado diversas vezes também... Encurralei e levei tapas... Desertei, abandonei e fui deixado no escuro outras vezes... Sorri, gritei e levei na cara muitas vezes mais também...

Esse ano, eu aprendi diversas coisas interessantes e algumas sem relevância real... Aprendi que se deve dar valor aos amigos, mesmo que os caminhos divirjam... aprendi que dar valor às vezes dói... aprendi que chorar resolve muitos problemas e dar força pra enfrentar os medos... Aprendi que gritar em silencio remove certas angustias...

Esse ano, eu aprendi que por mais que você se esforce para não machucar, existirão pessoas que irão ti machucar, às vezes sem querer e de propósito também... Aprendi que não importa que você não seja uma pessoa boa, existirá alguém que acreditará em você... Aprendi que a vida lhe da momentos e abraços que lhe tiram da fossa, mas não devemos nos acomodar e achar que isso será pra sempre...

Aprendi que nem sempre compensa atender ao telefone ou ouvir músicas que já não significam nada... Aprendi que viver de lembranças não é coisa de Historiador... Aprendi que viver olhando pro chão trás mais compreensão que viver olhando para cima... Talvez Aristóteles se remexa no tumulo, mas acho que minhas confusões vêm mais de imaginações do que de realidades...

Aprendi que sentir saudades só compensa quando a pessoa de quem você sente, sinta a sua, ou então a tristeza se estende um pouco mais... Aprendi que arrependimentos não são suficientes para trazer certas pessoas de volta... Aprendi que abrir mão de certas coisas é necessário para se crescer, mas também é motivo para que pensem que você é fraco...

Aprendi que dar ouvidos a você mesmo pode ser perigoso, mas necessário, pois apenas você mesmo é capaz de saber o que precisa e o que suporta... Aprendi que existe muita gente com pensamentos lindos e necessários a evolução, mas também é o suficiente para mudarem certas atitudes suas para com elas...

Aprendi que esconder ou negar algo não compensa se for só de você mesmo... Aprendi que fotografias não sanam saudades o quanto deveriam, mas um abraço familiar sim... Aprendi que fantasmas sempre irão nos atormentar, mas sempre devemos contar com os vivos para saber que a felicidade é daqui em diante e não de hoje para algum dia...

Aprendi que desafiar a gravidade é tão legal quanto sentar e ver alguém dormir e que roncar só diz que três meses nos deixa tão confortáveis quanto um lençol branco ou uma blusa verde... Aprendi que ter medo do novo já é algo tão ultrapassado quanto uma rede social pouco usada... Aprendi que guitarras com pontes de micro afinação podem fazer alguém chorar...

Aprendi que a vontade de sumir desaparece com um sorriso ou um abraço bem apertado... Aprendi a ficar mais na minha, pois nem sempre as pessoas querem saber o que tenho a dizer... Eu aprendi que quando o dedo queima é à hora certa de dormir e esquecer, por mais que as pessoas mereçam a chance de voar, mesmo que essa seja a minha hora de voar...

Eu aprendi que no espaço de tempo de um sorriso o notebook descarrega... Aprendi que no espaço de um sorriso a vida muda e tenho fotos pra provar isso... Eu aprendi que o costume de ver pessoas bonitas em fotos não ti faz menos bonita, mas mais feliz, se for... Eu aprendi que a bruxa má do Oeste existe, mas isso não quer dizer que você seja como Doroth e nem que sua casa esteja no lugar errado...

Aprendi o real sentido das 6h, mesmo tendo trazido isso há séculos... Aprendi a ver as aspirações das pessoas... Aprendi a ver o amor em amontoados de objetos... Aprendi que muito além das lentes as pessoas sorriam e isso foi o que mais me fez feliz na vida... Eu aprendi a dormir cedo e acordar mais cedo ainda... E principalmente, reaprendi a respirar, quando a pessoa certa me tira o fôlego...

Aprendi que joelhos ralados dizem muito sobre a felicidade de infância de uma pessoa que você conheceu quando velho... Aprendi que bagunça é o mesmo de organização e tranca é o mesmo que orações em latim escrito em uma porta... Aprendi que agenda não precisa ter rostos bonitos de cabelos coloridos...

Aprendi que ter cabelo grande e cera verde dói, dependendo da pessoa que você decide amar... Aprendi que rapsódias dizem mais sobre uma pessoa do que se imagina, mesmo que não se saiba ao certo o que significa a palavra Rapsódia... Aprendi que ficar até tarde mostra que algo é importante... E finalmente, eu aprendi a correr na chuva...

Aprenda...

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do fast-food e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas mágicas. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer Eu te amo! à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.

George Carlin

Luz...

Nem tudo o que reluz é ouro,
Nem todos os caminhantes estão perdidos;
O velho que é forte não mirra
E a geada não chega às raízes fundas.
Das cinzas pode reacender-se o lume,
Das sombras irromper uma Luz;
Renovada será a lâmina quebrada
E o destronado será, de novo, Rei.

Gandalf, sob a voz de Towkien.

Quando você...

Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na bênção de Deus que permitiu a cura. Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor, outros, só um emprego. Uns queriam uma refeição mais farta, outros, só uma refeição. Uns queriam uma vida mais amena, outros, apenas viver. Uns queriam pais mais esclarecidos, outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros, outros, enxergar. Uns queriam ter voz bonita, outros, falar. Uns queriam silêncio, outros, ouvir. Uns queriam sapato novo, outros, ter pés. Uns queriam um carro, outros, andar. Uns queriam o supérfluo, outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe. Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior, julga. A superior alivia, a inferior, culpa. A superior perdoa, a inferior, condena. Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

Chico Xavier

Três Meses em Poucos Clicks...




Obs.: Frase baseada em Caio F. Abreu, Versão Kim Sousa, em homenagem aos três meses ao lado dessa menina que iluminou, meio sem querer, o meu pequeno espaço chamado vida...

Poucas linhas para dizer tudo...

Os teus sonhos são meus
Teus problemas são meus
Tua vida também é minha vida
Eu de ti cuidarei
Nunca te deixarei
Os teus sonhos eu realizarei
Vou te levar, te conduzir
E quando você alcançar
Saberás que em todo tempo
Eu estive ao teu lado

Sonhos - Chris Duran

Story of a Lonely Girl


Muito tempo longe de casa, ela já não tem mais a ilusão, sobre qualquer lugar.
Vai voltando pela mesma estrada em que um dia seu coração, palpitou ao passar.
Logo depois que a curva se abriu lembrou que tentou fugir daquela garota tão cheia de solidão que era há anos atrás.
Acordou quando alguém lhe sorriu a convidando a sair.
A mesma garota pisando naquele chão onde aprendeu a andar.
Cada coisa evoca uma história, até porque quase nada mudou e é difícil esquecer.
Lojas, ruas, becos e bares, alegrias, decepção. Tudo que a viu crescer.
Quase tudo que a viu partir ainda estava ali. O primeiro Amor, a primeira contradição e o medo de chorar.
Ninguém acenou ou lhe sorriu, seu ventre havia crescido.
Aquela garota pisando naquele chão onde aprendeu a andar
Está parada na porta de casa, em seu peito, uma interrogação. Só entrando pra saber.

Obs.: Música Onde aprendeu a andar, da banda Cascadura... Em homenagem a uma pessoa que atravessou segundos e lugares inusitados para estar onde está e ser quem é hoje...

22h45

Dentre milhares e milhares de frase, pensamentos e roteiros, consigo finalmente entender o que eles sentiam quando pensavam em tais coisas... Melancolia? Finalmente deixou de ser uma breve palavra no meio do dicionário... Sinceridade? Deixou de ser algo exigido pra ser algo natural... Sorriso? Deixou de ser algo de momento pra ser algo eterno ou inábil...

Ás vezes eu me pego pensando em porquê alguém diz certas palavras em voz alto desejando que ninguém escute... depois disfarçam e pedem pra deixar pra lá... Já cheguei até a deixar de me perguntar o por quê de certas canções serem tão tristes e sem sentido, acho que pelo fato de que agora eu consigo entender o que eles realmente queriam dizer, em voz alta...

Existe uma linha tênue entre o tudo e o nada, assim já dizia aquela velha banda cabeluda... Mas também existe uma linha tênue entre a felicidade e o desespero, ou será que eu exagero em falar isso? Talvez não seja desespero, mas sim desapego emocional funcional sobre o não ter mais ou mesmo o ter e o não saber o como lidar...

Esse monólogo de Jane, do filme: Paris, Texas, me ajudou a perceber diversas coisas das quais eu nunca havia parado pra tentar entender... Passei para o masculino, espero que entenda o que desejo mostrar...

– Eu costumava conversar a sós com você depois que você foi embora. Eu costumava falar com você o tempo todo, mesmo estando sozinho. Conversei com você por meses a fio. Agora não sei o que dizer. Era mais fácil quando eu apenas a imaginava. Eu até imaginava que você me respondia. Tínhamos longas conversas. Só nós dois. Era como se você realmente estivesse comigo. Eu a via, sentia seu cheiro. Eu podia ouvir sua voz. Às vezes sua voz me acordava. Acordava-me no meio da noite, como se você estivesse no quarto comigo. Depois, isso foi lentamente acabando. Já não podia mais imaginar você. Tentei falar em voz alta com você como sempre fazia, mas não havia nada lá. Já não podia mais ouvi-la. Então eu apenas desisti. Tudo acabou. Você simplesmente desapareceu...

Estou me sentindo confortável e feliz por começar a entender o por quê de certas pessoas pensarem assim... Não somente sobre tristezas, mas sobre felicidades também... Tipo quando Caio F. Abreu diz: Eu enfrentaria o mundo com uma mão, se você segurasse a outra... Agora eu vejo que eu já sei ser assim e sim, eu enfrentaria o mundo... por mim, por você, por nós, com uma mão só... se você segurar a outra...

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