Sol e outras coisas...

Acordei cedo e não consegui mais dormir, os pesadelos e as mensagens de texto me impediram de continuar tentando ficar bem... Fui ao trabalho mais cedo, mas os lugares vazios, onde costumava sempre ver marcado por uma mochila rosada e meio suja, me deixava bastante desconfortável.

Nem troquei de roupa, a coragem e a vontade não me deixaram entrar no banho ou escovar os dentes... Conversei um pouco e até tentei um sorriso amarelo, mas não dava pra disfarçar o meu mal estar e o meu desconcerto mental, o qual vem perdurando desde a semana passada, quando tudo resolveu desandar barranco a baixo...

Até mesmo o povo da geografia, pessoas que eu nunca havia notado, pararam para me perguntar se eu estava bem... Meu olhar melancólico e sem profundidade demonstraram a noite mal dormida e as olheiras marcadas por lagrimas constantes desmentiram minhas palavras sutis...

Voltei pra casa sem perceber que o celular havia descarregado, mas acho que foi a falta de vontade de olhar pra ele que me fez deixá-lo de lado esta manhã, afinal, não sei se suportaria mais uma mensagem de texto...


Acordei solitário no dia em que morri.
O sol nunca cantou para mim com tanto brilho.
As canções do céu que dançam nos olhos e observa enquanto as aves voam e o céu fica parado.
Agora eles pintam o pavimento de vermelho e eu fico azul.
Eu pensei em você e somente em você.
E na escuridão, ela virá secar as minhas lagrimas e me resgatar dos copos de plástico e rostos vazios.
Minha garota de Shangay, minha única e sem igual.
Por você eu espero e só Deus pode me impedir...


Adaptado de Shangay Kiss
Ady a Lian

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