Sei que ando meio em dívida aqui com textos próprios. Sei lá, acho que é aquela falta de interesse que me sobe, vez ou outra, e acaba me impedindo de escrever algo novo... Esses últimos dias foram daqueles que a gente para e pensa: Pra quê isso? Isso vai servir para alguma coisa?

Eu sempre me questionei sobre o por quê de certas coisas acontecerem, durarem tanto tempo e depois, simplesmente, acabam... Pra quê isso? Diversas vezes às mãos dadas, acenos, conversas, ajudas, sigilos... Tudo e um pouco mais pra chegar um dia e simplesmente acabar...

Pior é que nunca deixam vestígios mostrando que vai acabar, mas ai chega um dia e acaba... Lembro de quando eu era adolescente e via o mundo como uma matriz de detalhes, onde tudo era perfeitamente colocado pra fazer sentido, mas ai eu cresci e me provaram, da forma mais desumana possível, que os detalhes não valiam nada...

Sim, eu era ingênuo e dizia a mim mesmo que eram os detalhes que importavam, que eram eles que mostravam que certas coisas eram pra sempre, mas ai a desilusão acabou, justo quando eu estava convencido de que eram eles que eram importantes...

Vou reproduzir aqui um velho poema que gosto bastante. Não é meu, copiei do filme Shangay Kiss... E diz mais ou menos assim...

Acordei solitário no dia em que morri.
O sol nunca cantou para mim com tanto brilho.
As canções do céu que dançam nos olhos e observa enquanto as aves voam e o céu fica parado.
Agora eles pintam o pavimento de vermelho e eu fico azul.
Eu pensei em você e somente em você.
E na escuridão, ela virá secar as minhas lagrimas e me resgatar dos copos de plástico e rostos vazios.
Minha garota de Shangay, minha única e sem igual.
Por você eu espero e só Deus pode me impedir...


Pena... é que eu já não espero mais...

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